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01-04-2003

A confiança dos novos kiwicultores


Malhapão

Malhapão A confiança dos novos kiwicultores As condições climatéricas e as características dos terrenos da região da Bairrada, para além da busca de culturas alternativas, pois muitas delas não pagavam o esforço e o suor dos agricultores, têm levado ao surgimento de dezenas de hectares de terrenos plantados a kiwis. Um fruto que está a entrar dentro do hábito dos portugueses, ao mesmo tempo que está a criar riqueza para quem os produz. Chamam-lhe os novos kiwicultores e estão espalhados um pouco por todos os concelhos da Bairrada, mas, por detrás de todo este movimento, está a Kiwicoop, uma cooperativa sediada em Malhapão, Oiã que garante apoios na ordem dos 50% para a plantação de novos pomares, e garante também o escoamento do produto. Mais novos 100 hectares Os novos agricultores encaram a produção do kiwi como um part time, pois a maior parte deles não se dedica a tempo inteiro a esta actividade. São comerciantes, assistentes clínicos, fiscais, etc. São pessoas que se preocupam em transformar muitos terrenos que herdaram das suas famílias, e que estavam a pousio, alguns hectares de terrenos altamente rentáveis. São produtores que vêem nesta cultura uma forma de ganhar dinheiro e de preencher os seus tempos livres. Mas os objectivos traçados pela Kiwicoop, ainda não estão concluídos. “Faltam alguns hectares, para os 100 traçados inicialmente, e que deverão estar concluídos em finais de Março”, afirma Sandra Rodrigues, responsável técnica da cooperativa agrícola, salientando que “neste momento na cooperativa estão em realização mais projectos, talvez dez hectares. Penso que cumpriremos a meta a que nos propusemos dos 100 hectares, até Março”. Mas, uma coisa é ponto assente, recorda Sandra Rodrigues “nós garantimos o escoamento de todos os kiwis”. Acílio Novo, 54 anos, Paredes do Bairro “Apesar de ser um viticultor de raiz, decidiu experimentar o ramo da kiwicultura, porque tinha um terreno que não dava para a viticultura e, então, decidi experimentar esta nova cultura. Todavia, só mesmo quando falei com a Eng. Sandra Rodrigues, da cooperativa, é que decidi ir para a frente, apesar do investimento ser muito grande, mas penso recuperar o valor investido dentro de alguns anos. Encaro esta cultura de uma forma muito séria e penso que estou a reunir condições para ter um pomar, com todos os requisitos técnicos exigidos. Apesar de ser agora novo kiwicultor, nunca abandonarei a minha actividade vitivínicola”. Maria Lucília Pires Almeida, 50 anos, Bemposta “Fui pioneira, quer nos projectos quer a nível de plantações, e, neste momento, sinto que não estou arrependida. Os meus pais tinham várias propriedades sem qualquer tipo de rentabilidade, e então comecei a pensar numa hipótese de reconversão daqueles espaços. Curiosamente, li no Jornal da Bairrada uma notícia sobre as possibilidades que o Estado dava aos novos kiwicultores e foi assim que surgiu a minha cultura. É claro que tenho algumas expectativas do que acontecerá daqui a alguns anos. Neste momento, avancei com oito mil metros, mas ainda vou ponderar se alargarei essa área. Contudo, posso afirmar que todo o processo foi extremamente simples, e sempre tive apoio dos técnicos da Kiwicoop, quer através de acções de formação quer através de actividades no local”. Manuel Mota, 56 anos, Samel«b “Sou kiwicultor há 12 anos e conheço as manhas da cultura do kiwi. Mas não posso deixar de afirmar que é uma cultura altamente rentável, todavia, exige muitos cuidados. Não nos podemos desviar um bocado, pois poderá significar que os kiwis não se desenvolverão tanto. Neste momento, tenho três hectares e sou um dos grandes kiwicultores da Bairrada. Este é um investimento muito seguro, e não tenho dúvidas em o considerar o mais rentável possível em termos de agricultura. Mas, só após seis ou sete anos, é que começamos a ver alguns rendimentos. Após a rentabilização do pomar ganha-se dinheiro, mas é necessário que muita da mão de obra seja de casa”.

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